quinta-feira, 25 de agosto de 2011

INSALUBRIDADE NA SAÚDE EM VITÓRIA DE SANTO ANTÃO


VÍRUS DA VARÍOLA
INTRODUÇÃO-PARTE 2

Nesta segunda parte a nossa correspondente MARIA PEREIRA da cidade de CAMPOS SALES-CE, nos envia um texto sobre a primeira de algumas doenças que mataram várias pessoas em nossa cidade(no Século XIX e início do Século XX), que veremos no andamento desta série. Com texto numa linguagem simples ela explicar o que é a varíola, seu modo de contagio e como combater-la.


OBS: AS CENAS ABAIXO SÃO MUITO FORTES. SE VOCÊ FOR SENSÍVEL À IMAGENS FORTES, NÃO AS VEJAM.

VARÍOLA

É uma doença infecto contagiosa, causada por um dos maiores vírus conhecidos capazes de infectar o homem, o orthopoxvírus, que desenvolve única e exclusivamente nos seres humanos, é considerada uma das mais sérias de todas as doenças infecciosas, matando de 25% a 30% das pessoas infectadas não vacinadas. A varíola foi uma doença de grande impacto na saúde pública mundial.                                                                                                                                              


A introdução da varíola no território brasileiro ocorreu com os primeiros colonizadores e escravos no século XVI e a primeira epidemia registrada em 1563, na ilha de Itabuna na Bahia, de onde se disseminou para o resto do país. Em 1804, foi introduzida a vacina jeneriana no país, dando se início às Campanha Nacional Contra a Varíola, e teve resultados eficaz.                                          

Conhecida também como: Bexiga, alastrim.

Modo de transmissão: De pessoas a pessoas, através de gotículas de saliva.

Período de incubação: de 10 a 14 dias.

Período de transmissibilidade: Em média, três semanas, prazo que vai desde o momento em que aparecem as primeiras lesões até o desprendimento de todas as crostas. A fase de maior contaminação é o período anterior ao surgimento das erupções, por meio de gotículas de aerossóis que levam o vírus às lesões orofaríngeas.

Tratamento: Não há tratamento específico, a terapia é de suporte, mantendo se o balanço hidroeletrolítico e cuidados de enfermagem, a antibioticoterapia é indicada para o tratamento de infecções bacterianas secundárias, que são freqüentes.

Proteção da população é importante!
Logo que se tenha conhecimento da suspeita de caso(s) de varíola, deve se organizar um bloqueio vacinal nas áreas onde o paciente esteve no período de viremia, privilegiando as populações expostas ao risco de transmissão, não sendo necessário aguardar os resultados dos exames laboratoriais para confirmação de massa esclarecimentos á população. 


Organizar visitas domiciliares e palestras nas comunidades. Veicular informações sobre o ciclo de transmissão da doença, sua gravidade e esclarecimentos sobre a situação de risco.

Imediatamente após a notificação de um ou, mas casos de varíola, deve se iniciar a investigação epidemiológica para permitir que as medidas de controle possam ser adotadas em tempo oportuno. É imprescindível que os profissionais que irão participar das investigações tenham sido vacinados previamente, antes de se deslocarem para a provável área de transmissão.

CONTINUA...

POSTADO POR MARIA PEREIRA-NOSSA CORRESPONDENTE-DIRETO DE CAMPOS SALES-CE.
FOTOS DA INTERNET

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