sábado, 13 de agosto de 2011

O Regime Imperial



PARTE 3

Após a proclamação da República o salário de Deodoro, destinado apenas às suas despesas pessoais - não às do seu cargo -, foi ajustado em 120 contos de réis por mês, e os dos Ministros foram dobrados em relação aos do Império.

Na Monarquia, a nação sustenta apenas uma família.
Na República brasileira, além do Presidente, a nação sustenta hoje mais 7 ex-presidentes e suas viúvas.

Na Grã-Bretanha, com toda a sua pompa e circunstância, o custo anual para o povo britânico sustentar a Rainha, sua família e todo o aparato é de US$ 1,87 per capita, e no Japão não chega a US$ 0,50.
No Brasil, estima-se que a Presidência custe à nação entre US$ 6,00 e US$ 12,00 per capita por ano.

As viagens de D. Pedro II eram pagas com o seu próprio dinheiro, e a comitiva não passava de 4 ou 5 pessoas.
As viagens presidenciais são pagas com o dinheiro do povo, e a comitiva já chegou a lotar dois Jumbos.

No Império havia 14 impostos, e uma norma que dizia: "Enquanto se puder reduzir a despesa, não há direito de criar novos impostos".
Hoje, o Brasil tem 59 impostos, e a todo momento surgem propostas para aumentar a carga tributária.

O menor salário do Império equivaleria hoje a US$ 275,00 e a diferença entre o menor e o maior era de 12 vezes.
O salário-mínimo republicano tem sido inferior a US$ 100,00, e a diferença entre ele e o maior salário de cargo público ultrapassa 200 vezes.
O salário de professora equivalia, no Império a US$ 730,00.

Hoje, os professores recebem salário "de fome", desestimulando o ensino. Em muitos locais, não chega a um salário-mínimo.
A inflação média do Império foi de 1,58% ao ano, apesar das enormes despesas com a guerra do Paraguai.
A inflação acelerou logo nos primeiros dias da República, e em 108 anos atingiu 64,9 quatrilhões por cento. Em passado recente chegou a 82,4% ao mês.

CONTINUA...

ENVIADO POR NOSSO AMIGO E LEITOR MANOEL CARLOS

7 comentários:

Pedro Cesar disse...

Boletim Herdeiros do Porvir





Herdeiros do Porvir é uma publicação da Pró-Monarquia, entidade que, sob os auspícios do Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, difunde o ideal monárquico em nosso País.

Seguindo a linha traçada em seu primeiro número, Herdeiros do Porvir não se restringe em seus artigos a considerações acerca da preferência por formas de governo, como Monarquia e República.

Consideramos que o ideal monárquico deve continuar a ser aquilo que sempre foi, mas, por outro lado, deve alargar seu campo de pensamento e de ação, não se fixando na imobilidade ou em polêmicas por vezes um tanto ultrapassadas e até estéreis.

Assim, damos capital importância em nossas páginas ao conhecimento e descrição da Revolução Cultural que, subrepticiamente, introduz germes de destruição nas maneiras de sentir, de atuar e de pensar do homem hodierno. Tendências essas que vão transformando — diríamos mesmo transtornando — as maneiras de viver tanto individual quanto coletivamente.


Com o mesmo empenho procuramos ressaltar que há, simultâneamente, uma corrente profunda e cada vez mais pujante da opinião pública que dá sinais inequívocos de se estar libertando da tirania das utopias igualitárias, e que busca nos valores perenes da ordem natural e sobrenatural, que conferiram grandeza ao nosso passado monárquico, uma inspiração sadia para o porvir.

Daí nasce o que no primeiro número de Herdeiros do Porvir definimos como a Contra Revolução Cultural Monárquica.

Deste modo — e quando tanto se fala em "imprensa alternativa", como um veículo para exprimir idéias e opiniões que a grande mídia não veicula —, Herdeiros do Porvir visa dar voz e vez àqueles que reconhecem no ideal monárquico a grande via para uma autêntica restauração da ordem social.

Lendo Herdeiros do Porvir se encontram análises e opiniões que destoam dos tabus forjados pela grande imprensa. E, ao lado de temas de alcance cultural, histórico, político social, se pode ter uma idéia, pelo noticiário de nossas atividades, de quanto os ideais monárquicos são atuais e despertam crescente interesse.

Desta forma Herdeiros do Porvir faz eco ao apelo formulado pelo Príncipe D. Luiz em abril de 93:

"Para que a aurora da ressurreição monárquica se faça meio-dia, é preciso que a Monarquia faça sua caminhada, não no terreno poeirento das refregas partidárias, das quais está farta a atenção pública, porém na ação individual, dedicada, infatigável, de cada monarquista junto aos seus familiares, seus íntimos, seus colegas de trabalho, seus companheiros de lazer.

"Cumpre para isso que os monarquistas de nossos dias trabalhem para restituir a nossos contemporâneos, à maneira dos brasileiros do Segundo Reinado, o gosto da reflexão política, alimentada em serões familiares, em ambientes sociais, nos círculos intelectuais. Reflexão que, muito mais do que a mídia, assegure ao Brasil autêntico as condições para, por si mesmo, formar seu próprio pensamento, relegando para o plano inferior que lhes toca, as infindáveis discussões sobre interesses partidários, apetites pessoais, difamações recíprocas, etc., que constituem o pobre e indigesto manjar dos fornos de nosso presente sistema representativo".

Nossa meta é tornar esta publicação pujante e com uma tiragem cada vez mais significativa.

Visamos, assim, levar informação e formação aos lares de todos aqueles que simpatizam ou podem vir a simpatizar com os ideais que professamos. Para este esforço e para outras importantes iniciativas convidamos a uma participação pessoal.



COMO RECEBER O BOLETIM HERDEIROS DO POVIR

Quer receber o Boletim mais antigo e famoso da Casa Imperial do Brasil?
Envie seu nome e endereço completos. Você tem três opções abaixo:

1 - Através do email gcprado@monarquia.org.br
2 - FAX (11) 3663-0705 ou
3 - Carta para Pró Monarquia Rua Itápolis, 873 - 01245-000 - São Paulo.

Pedro Cesar disse...

Muitas pessoas têm indagado qual seria o programa de governo da Monarquia. Num sistema monárquico constitucional e parlamentarista, não cabe ao Imperador - Chefe de Estado - elaborar tal programa; essa é uma tarefa própria do Primeiro-Ministro que é o Chefe de Governo. O Monarca formula propostas, segundo sua interpretação dos interesses e aspirações nacionais; cabendo ao Ministério e ao Parlamento examiná-las, discutidas e inseri-las no planejamento governamental. As propostas básicas que o Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança aprovou, em 3 de maio de 1991, para conhecimento de todos os brasileiros, são as seguintes:]
-I-
1. Restauração da Monarquia, nas linhas gerais da Constituição de 25 de março de 1824, feitas naturalmente as necessárias adaptações à atual realidade brasileira.
2. Monarquia hereditária na Casa Imperial do Brasil, com o conseqüente reconhecimento de S. A. I. R. o Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da mesma Casa, legítimo detentor dos direitos à Coroa.
3. Poder Moderador como atribuição do Imperador. Poder Executivo exercido através de Primeiro Ministro, integradamente com os demais membros do Gabinete, que goze de confiança do Imperador e do Parlamento, de acordo com o sistema parlamentar que vigorou, com tanto sucesso ao longo do reinado de D. Pedro II.
4. Legislativo bicameral, constituído de Senado e Câmara de Deputados eleito por sufrágio universal direto.
5. Manutenção, no que diz respeito ao Poder Judiciário, das condições de independência dos respectivos membros: vitaliciedade, irremovibilidade e irredutibilidade dos vencimentos.
6. Conselho de Estado, sendo os respectivos membros escolhidos pelo Imperador, dentre as figuras exponenciais dos vários setores da vida nacional.
7. Manutenção do sistema federativo, comportando a possibilidade de o Parlamento do Império desdobrar em novas unidades federadas as já existentes, sempre mediante consulta plebiscitária às populações interessadas.
8. Ampliação da autonomia dos Municípios, dentro da organização política dos Estados.
- II -
Conclamam-se todos os brasileiros a constituírem uma união sagrada de todas as forças vivas da Nação, em tomo do legítimo sucessor dos Imperadores que asseguraram a unidade, a grandeza e a prosperidade do Brasil, num esforço comum para a superação das graves crises que assolam hoje o País.
Sendo por excelência a forma de governo monárquica aquela que mais se aproxima do modelo familiar que deve ser a matriz de todas as sociedades humanas, a restauração do Império deve ser acompanhada de uma ampla confraternização de todos os brasileiros em tomo de um comum objetivo, esquecidos seus ódios, malquerenças e divisões de qualquer espécie. Destarte, a campanha pela restauração da Monarquia - verdadeira cruzada nacional - conduzida em níveis elevados, não visará atingir pessoas, organizações e partidos, ficando a propaganda e o debate primordialmente no plano das idéias.
Esse esforço comum deve buscar a convivência harmônica e pacifica das diversas classes sociais, com equilíbrio entre ricos e pobres e entre capital e trabalho, de modo a que a opção preferencial pelos necessitados coexista com o respeito a todos os direitos legitimamente adquiridos, para a ordenação cristã do País e sua caminhada vivaz e realizadora rumo à grandeza que lhe compete no concerto das nações.
Na futura organização constitucional do Pais serão garantidos, com especial empenho, os institutos da livre iniciativa e da propriedade privada (entendidos ambos com as respectivas funções sociais), bem como o respeito pelo princípio de subsidiariedade na estruturação política da Nação - Municípios, Estados e União - e na economia nacional. O que importará, evidentemente, em uma efetiva e urgente diminuição da hipertrofiada máquina estatal e na correspondente privatização das empresas estatais.
- III -

Pedro Cesar disse...

III -
Igualmente cumpre que seja protegida eficazmente a família, célula-mãe da sociedade e fundamento da Civilização Cristã. Os pais deverão ser esclarecidos sobre os verdadeiros direitos e fins da família, de sorte que se valorize aos seus olhos a sublime missão de resguardar a vida e a saúde da prole, a qual é condição básica do bem-estar doméstico. E formação, em todos os lares, de uma consciência oposta ao infanticídio e à violência contra as crianças.
Em conformidade com o princípio de subsidiariedade, cabe pri-mordialmente à família a missão de educar a prole. O Poder Público porá todo o empenho no desenvolvimento da rede de ensino privado, e ademais completará, mediante a colaboração da rede de ensino público, o que seja necessário para dotar integralmente a população nacional do nível de instrução adequado. Das medidas conducentes a tal fim constará a melhoria da remuneração dos professores de todos os graus. Cessará assim a grave anomalia de que muitos membros do magistério nacional
percebam hoje, injustamente, salários com freqüência inferiores aos do trabalhador não-qualificado.
Valorização da missão das Forças Armadas como guardiãs da Nação. No seu prestígio e na sua eficiência repousam a paz social e a segurança interna e externa de nossa Pátria, bem como o merecido realce desta no cenário internacional. Aos seus integrantes devem ser proporcionadas todas as condições para que vivam condignamente, isentos de preocupações materiais que afetem seu moral e os afastem da dedicação integral às lides castrenses.
As Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares, legítimas reservas das Forças Armadas, como tal serão considerados, reconhecido e realçado o seu papel intransferível na segurança pública e na defesa territorial do País. Às Polícias Federais e Civis, responsáveis pela preservação da ordem pública e pela incolumidade das pessoas e do patrimônio, será assegurado tratamento consentâneo com seu importante e indelegável papel, em especial na defesa do cidadão e no combate à criminalidade em todas as suas formas.
Respeito ao sistema de sindicalismo livre, de acordo com o compromisso assumido pelo Brasil ao assinar a carta da OIT.
A exemplo do ocorrido durante o longo reinado de D. Pedro II os meios de comunicação social deverão gozar das mais amplas faculdades para desempenharem seu importante papel informador e formador da opinião pública. O exercício dessa liberdade deve ser entendido com sua função social, sendo assegurado a qualquer brasileiro, bem como à sociedade civil, o direito de defender a sua honra e a moralidade familiar ou social, nos termos da lei.
Postado por Pró Monarquia às Sexta-feira, Agosto 28, 2009

Pedro Cesar disse...

Monarquia ou Republica

Em 115 anos de Republica, quais foram as vitórias? Vamos aos seguintes pontos, na estabilidade política, até 1988 não tínhamos conseguido isso, tivemos em 110 anos, 9 golpes de estado, 13 ordenamentos constitucionais, 4 assembléias constituintes, 10 republicas, o Congresso, em nome da LIBERDADE, foi FECHADO 6 vezes, inclusive pelo primeiro Presidente, Marechal Deodoro da Fonseca.

Ocorreram censuras nos meios de comunicação inclusive o fechamento de jornais e periódicos.

Na economia, tínhamos uma moeda forte que era o mil reis, desde 1942 tivemos 8 moedas, a inflação média no império, era 1,58% ao ano, desde o fim do império a inflação chegou a 64,9 quatrilhões de %, tivemos 40 presidentes, se estivesse sido mantida a Monarquia os sucessores de Dom Pedro II, teriam sido apenas 3, gerando grande estabilidade tanto política quanto econômica.

Em uma monarquia o Monarca é o símbolo vivo da Nação onde não há espaço para aventureiros, para o "recebendo que se dá", para negociatas, corrupção, nepotismo e onde a ordem prevalece, um monarca é educado desde criança para reinar, e nunca somos pegos de surpresas, por novos governantes.

O nosso Imperador D. Pedro II, sempre se destacou pela diplomacia sendo arbitro em vários países, a nossa marinha era a 2º marinha de guerra do mundo, o Brasil era tido como um país de 1º mundo junto com a Inglaterra, Estados Unidos, França e Alemanha.

Por esses e vários motivos que digo, que mudamos sim, da Monarquia para a Anarquia.

Pedro Cesar disse...

Nos tempos do Império do Brasil

sob Dom Pedro II, o Brasil tinha uma moeda estável e forte, possuía a Segunda Marinha de Guerra do Mundo, teve os primeiros Correios e Telégrafos da América, foi uma das primeiras Nações a instalar linhas telefônicas e o segundo país do globo a ter selo postal;

O Parlamento do Império ombreava com o da Inglaterra, a diplomacia brasileira era uma das primeiras do mundo, tendo o Imperador sido árbitro em questões da França, Alemanha e Itália e segunda autoridade moral depois do Papa.

Em 67 anos de Império tivemos uma inflação média anual de apenas 1,58%, contra 10% nos primeiros 45 dias da República, 41% em 1890 e 50% em 1891;

A unidade monetária do Império, o mil réis, correspondia a 0.9 (nove décimos) de grama de ouro, equivalente ao dólar e à libra esterlina;

Embora o Orçamento Geral do Império tivesse crescido dez vezes entre 1841 e 1889, a dotação da Casa Imperial se manteve a mesma, isto é 800 contos de réis anuais? E que D, Pedro II destinou ¼ de seu orçamento pessoal em benefício das despesas da guerra do Paraguai;

800 contos d réis significava 67 contos de réis mensais e que os republicanos ao tomarem o poder estabeleceram para o presidente provisório um ordenado de 120 contos de réis por mês;

Uma das alegações dos republicanos para a derrubada da Monarquia era o que eles chamavam de custo excessivo da Família Imperial? A verdade é que esta recebia a metade do ordenado do 1º presidente republicano;

Dom Pedro II se recusou a aceitar a quantia de 5 mil contos de réis, oferecida pelos golpistas republicanos, quando do exílio, mostrando que o dinheiro não lhes pertencia, mas sim ao povo brasileiro (5 mil contos de réis era o equivalente a 4 toneladas e meia de ouro? Quantia que o Imperador recusou deixando ao País um último benefício: o grande exemplo de seu desprendimento. Infelizmente esse exemplo não frutificou na República, como seria necessário);

No Império o salário de um trabalhador sem nenhuma qualificação era de 25 mil réis? O que hoje equivale a 5 salários mínimos;

O Brasil era um exemplo de democracia. Votava no Brasil cerca de 13% da população. Na Inglaterra este percentual era de 7%; na Itália, 2%; em Portugal não ultrapassava os 9%. O percentual mais alto, 18%, foi alcançado pelos Estados Unidos. Na primeira eleição após o golpe militar que implantou a república em nossa terra, apenas 2,2% da população votou. Esta situação pouco mudou até 1930, quando o percentual não ultrapassava a insignificante casa dos 5,6%.

No plebiscito de 1993 a monarquia recebeu, aproximadamente, sete milhões de votos (13% dos votos válidos} e, nesta época uma pesquisa do DATA FOLHA mostrava que 21% da população era monarquista ou simpatizante..
Postado por Pró Monarquia às Sexta-feira, Agosto 28, 2009

Pedro Cesar disse...

mingo, 15 de maio de 2011

Fwd: O Casamento Real e a Realidade Brasileira


O casamento entre o príncipe William e Catherine "Kate" Middleton nos leva a algumas considerações muito importantes.
Toda mulher sonha com um príncipe encantado e a história da linda plebéia Kate que conquistou seu principe e o povo, veio de encontro a este sonho. E é curioso que a maioria das pessoas que se aglomerou ao longo das avenidas para ver o casal real era de mulheres. Haviam homens também. Os homens não sonham em ser principes, se julgam principes e por isso se imaginavam casando com Kate.
Este sonho despertou um sentido patriótico na Commonwealth (comunidade dos países de lingua inglesa que tem a Rainha Elizabeth como chefe de estado) e um movimento de surpresa no povo (especialmente no Brasil) que de repente se viu diante de uma realidade: A monarquia existe, está viva, é bonita e cheia de charme.
Este casamento teve um sentido muito mais profundo do que o casamento de Lady Di, por que, afinal, o Principe Charles, não era tão simpático aos olhos do povo inglês quanto o é o seu filho o Principe William.
Temos então, diante de nós o futuro Rei da Inglaterra, do Canadá, da Austrália e de muitos outros países que compõe a Comunidade das Nações.
Para o povo inglês sustentar a família Real é mais barato do que para o brasileiro sustentar um presidente da república. No futuro escreveremos alguns artigos sobre isso, agora não é o nosso objetivo. A Rainha Elizabeth, seu esposo, e filhos são empresários atuantes e muito bem sucedidos. Possuem investimentos no ramo do petróleo e em diversos segmentos. E o povo inglês vê na Monarquia a estabilidade do governo e da nação.
A monarquia não é incompativel com a democracia e a Inglaterra é um ótimo exemplo disso pois a forma de governo monárquica lida bem com todos os partidos políticos e as eleições para todos os níveis de administração e legislação continuam a existir.
Este é o pensamento do Príncipe dom Luiz de Orleans e Bragança, bisneto da Princesa Izabel e trineto de Dom Pedro II, atual chefe da Casa Imperial Brasileira. Isto mesmo, você não leu errado, o Brasil tem príncipes e princesas e eles tem uma atuação muito grande na sociedade brasileira. Apenas não existem papparazzi correndo atrás deles em busca de matérias sensacionalistas porque no Brasil a mídia está proibida de dar destaque à Família Imperial Brasileira.
A República que foi instaurada por um golpe militar em 1889, sem qualquer participação popular, prometeu um plebiscito para que o povo decidisse que forma de governo desejaria. Ao mesmo tempo, impôs uma constituição com uma cláusula considerada pétrea, ou seja, não poderia ser excluida, a não ser por outra constituição, que proibia qualquer manifestação ou campanha monarquista. Essa cláusula subsistiu até a constituinte de 1987 quando foi derrubada. Até esse momento qualquer manifestação monarquista era tida como contrária à constituição e poderia ser passível de punição. Uma ditadura maior, portanto que a de 64, imposta aos admiradores de Dom Pedro II e da forma de governo Monárquica.
A partir da Constituição de 1987, nós monarquistas, ficamos livres para defender a monarquia e mostrar a todos que ter um Imperador é mais barato, mais estável e mais democrático.
O Plebiscito trouxe a grande oportunidade para se discutir e debater o assunto, mas falhou ao encurtar os prazos e não permitir que a Monarquia, amordaçada durante mais de cem anos, falasse com a liberdade merecida.
Portanto, minhas queridas leitoras que sonhavam com o Príncipe Encantado, e meus amigos leitores que se imaginam príncipes... sim, temos no Brasil Príncipes e Princesas, e para que tenhamos casamentos lindos como o que ocorreu na Inglaterra só precisamos mudar a forma de governo.
Sobre isso falaremos em outras ocasiões.




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Mauro Demarchi
Twitter: @maurodemarchi @monarquiaja
http://www.familia.demarchi.nom.br
http://www.monarquia-ja.blogspot.com

Pedro Cesar disse...

uinta-feira, 21 de abril de 2011

Governo já deu pensão a 7 trinetos de Tiradentes
Quando foi instaurada a república e derrubada a monarquia, o governo provisório precisava de heróis republicanos para apresentar ao povo. Os nossos heróis eram todos monarquistas. Historiadores escavaram os porões da vida nacional e apresentaram o Joaquim José da Silva Xavier como um herói. Provavelmente algum padre republicano sugeriu que a figura do Tiradentes fosse apresentada com barba e bigode para que houvesse semelhança com Jesus Cristo e o herói republicano pudesse ser aceito pelo povo sem encontrar resistências.

Mauro Demarchi

Governo já deu pensão a 7 trinetos de Tiradentes

BERNARDO MELLO FRANCO

DE SÃO PAULO
A "Bolsa Tiradentes" é invenção da ditadura militar e já foi paga a mais sete parentes do mártir da Inconfidência, enforcado há 219 anos.

O benefício foi concedido pela primeira vez em 1969, quando o regime julgou ter encontrado os "últimos três trinetos" do alferes Joaquim José da Silva Xavier.

Depois disso, outros quatro descendentes comprovaram o mesmo grau de parentesco e conseguiram receber a pensão, mesmo sem ter contribuído para o INSS.

Hoje a pensão só é paga a uma oitava parente: Lúcia de Oliveira Menezes, tetraneta de Tiradentes. Esta semana, a Folha revelou que duas irmãs dela pretendem pedir a aposentadoria especial.

O país vivia o auge da ditadura quando um decreto-lei criou a pensão de dois salários mínimos para Pedro de Almeida Beltrão Júnior, Maria Custódia dos Santos e Zoé Cândida dos Santos.

O texto foi editado com base no AI-5, o ato que fechou o Congresso e censurou a imprensa. O regime tentava criar um ambiente de ufanismo e estimulava o culto aos heróis da pátria, como o líder da Inconfidência Mineira.

Em plena redemocratização, o Congresso aprovou e o então presidente José Sarney sancionou, em 1985, uma lei que estendia o benefício a Josa Pedro Tiradentes, um mineiro que adotou o apelido do trisavô como sobrenome.

Em 1988, Sarney estendeu a pensão a mais três trinetos: Jacira Braga de Oliveira, Rosa Braga e Belchior Beltrão Zica. Jacira foi a mais longeva: viveu até 2007 e recebeu o benefício durante 18 anos.

Os precedentes foram usados por Lúcia Menezes para obter sua pensão, sancionada por Fernando Henrique Cardoso em 1996.

"Eles são do mesmo ramo da família, mas eu não conheço não", conta ela. "Era gente muito pobre, lá de Dores do Indaiá, em Minas."

A tetraneta diz ter cerca de 200 parentes da mesma geração. Em tese, todos podem pedir o benefício à Justiça. "Tenho primo para tudo quanto é canto. Eu acho que eles têm direito também."

Assediada por vizinhos, Lúcia saboreia a fama instantânea. Mas teme que falsos parentes comecem a aparecer em busca do dinheiro público. "Tem gente que gosta de se aproveitar, né? Mas eu acho difícil. A Justiça é lenta, mas não é injusta", diz.

Editoria de Arte/Folhapress

POSTADO POR MONARQUIA EM AÇÃO ÀS 10:20 0 COMENTÁRIOS